Imagem: Amanda Miranda
A Universidade Federal de Santa Catarina e a Agência de Cooperação Alemã, GIZ Brasil fecharam uma parceria para produzir hidrogênio verde. No total, serão investidos R$ 12 milhões para a produção de energia elétrica, hidrogênio e amônia verdes no laboratório do Grupo, localizado no Sapiens Parque.
O objetivo do investimento da Cooperação Alemã visa assegurar a obra do novo bloco da UFSC, um prédio em construção que servirá como vitrine para a indústria de viabilidade e aplicação de tecnologia. O local também dará oportunidade de capacitação de professores, pesquisadores e estudantes.
Essa iniciativa faz parte do Projeto H2Brasil da GIZ, que trabalha em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME) pela expansão do mercado de hidrogênio verde (H2V) no país.
O professor explica que o hidrogênio verde é aquele obtido com o uso de uma fonte renovável de energia, no processo de eletrólise da água que o separa do oxigênio naquela molécula, e com ele fazer diversas coisas. E ressalta que “Na prática, a energia empreendida para obter o gás com o selo de “verde” precisa ter sua fonte original no sol ou nos ventos”.
Para garantir a produção de hidrogênio verde, segundo Ruther, é necessária uma farta produção de energia solar. Parte dessa energia virá da recém inaugurada Planta Solar Piloto de Módulos Bifaciais, capaz de gerar energia com radiação direta do sol e refletida pelo solo, parceria do Laboratório Fotovoltaica com a CTG Brasil, multinacional da área de energia. A outra parte vem da cobertura de painéis solares do telhado.
A previsão é de que o potencial máximo de geração seja de 4,1 Nm3/h (normal metro cúbico por hora de hidrogênio verde) e produção máxima de 1 kg/h de amônia. A produção diária vai depender da irradiação solar e, consequentemente, da geração fotovoltaica de cada dia.
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