A empresa italiana Dyaqua lança uma telha solar com uma aparência que faz a presença de células fotovoltaicas integradas passar despercebida, pois imita fielmente as clássicas telhas de cerâmica.
Desde de 2018, um projeto piloto foi introduzido em algumas casas das ruínas da Pompeia, uma cidade no sul da Itália que atualmente funciona como um dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo.
“Se parecem exatamente com os ladrilhos de terracota usados pelos romanos, mas produzem a eletricidade de que precisamos para iluminar os afrescos”, disse Gabriel Zuchtriegel, diretor do Parque Arqueológico de Pompeia, ao site TechXplore.
O sítio arqueológico precisava de um extenso sistema de iluminação, porém os postes e cabos espalhados acabavam desfigurando as suas características originais. A telha solar da Dyaqua foi então uma solução para preservar o patrimônio histórico com uma tecnologia sustentável.
“A nossa iniciativa não é meramente simbólica. Através dos milhões de turistas que nos visitam todos os anos, queremos enviar uma mensagem ao mundo: o patrimônio cultural pode ser gerido de forma diferente e de forma mais sustentável”, afirmou Zuchtriegel.
Segundo a Dyaqua, o composto pode ser feito para simular diferentes texturas, como pedras, madeiras e concreto. Isso possibilita a aplicação das telhas em outros locais e com diferentes propósitos, como moldar muros e pátios, além de pavimentos, como estacionamentos e calçadas. Cada painel pesa cerca de dois quilos e tem uma potência de pico de 7,5 watts de pico (Wp).
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