Imagem: Divulgação
A BYD (Build Your Dreams), gigante chinesa de veículos elétricos, comunicou a entrega de 20 ônibus elétricos para a região metropolitana de Salvador (BA). A empresa venceu a licitação em março de 2022. A previsão é que eles comecem a circular já em setembro, assim, a região terá a maior frota de ônibus elétricos no país, superando São Paulo (18), São José dos Campos (12), entre outras. Os 20 ônibus elétricos são do modelo padron D9W (piso baixo) e contam com carroceria Marcopolo.
Marcello Schneider, diretor Institucional e Head da divisão de ônibus da BYD Brasil, afirma que a companhia leva vantagem sobre outras montadoras instaladas no Brasil. A empresa consegue manter e até aumentar a produção sempre que precisar, por não depender de peças de outras companhias. "A BYD é fornecedora dela mesma e de todos os equipamentos, bateria, trem de força, tudo que é feito para os ônibus é feito de forma vertical pela BYD, ela produz os próprios componentes", afirma Marcello. Além disso, eles fabricam a própria bateria, que pode ser usada por até 15 anos, assim como a vida útil dos veículos.
Este será o primeiro lote de ônibus elétricos da Bahia, que está entre as cinco iniciativas brasileiras que mais avançam na implementação de veículos de energia limpa no transporte público.
Eles são mais silenciosos, econômicos, oferecem melhor desempenho e menor custo de manutenção. Aos passageiros, há mais conforto, estabilidade e segurança, tudo isso desencadeando em uma maior qualidade de vida para a população. Outro ponto que justifica o uso deles é a alta no combustível.
Um ônibus elétrico diminui em 184t a emissão de gás carbônico, equivalente a plantar 1.311 árvores por ano. Um ônibus a diesel comum consome 90 litros de diesel em um dia de operação. O custo mensal para abastecer os elétricos pode ser até 6 vezes menor que aqueles a diesel.
Schneider acrescenta que a marca oferece o que há de melhor e mais moderno para a Bahia; “Que já tem esse compromisso em melhorar a capacidade e a eficiência do transporte público”.
O operador ainda tem a possibilidade de gerar a própria energia para alimentação dos ônibus e veículos elétricos (seja por meio de energia fotovoltaica ou eólica), totalmente livre da dependência de energia elétrica.
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