Imagem: Terminal Santa Cândida. Foto: Luiz Costa/SMCS
No final de julho a prefeitura de Curitiba-PR lançou três editais de licitação para instalação de sistemas de geração de energia fotovoltaica nos telhados dos terminais de ônibus do Santa Cândida, Boqueirão e Pinheirinho. Os serviços fazem parte do programa Curitiba Mais Energia e devem ter investimento máximo total de R$ 20,6 milhões, com as propostas encaminhadas já nos primeiros dias do mês de agosto.
São pelo menos três anos instalando sistemas fotovoltaicos pelo programa, com o objetivo de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, com o incentivo e a divulgação do uso de energias renováveis.
Esse valor inclui elaboração de projeto executivo, preparação das estruturas dos telhados, instalação dos painéis, teste de desempenho e garantia de funcionamento e eficiência dos sistemas fotovoltaicos. No Pinheirinho e Boqueirão, as empresas contratadas precisam fazer também reparos nos telhados.
Segundo a prefeitura, com os novos painéis, a capacidade de geração dos sistemas fotovoltaicos na cidade deve ser de 2,4 milhões kWh/ano.
Os contratos terão duração de quase dois anos, considerando no período os testes de desempenho pós-instalação, sendo que a geração de energia começa 8 meses depois da ordem de serviço.
A primeira usina da cidade é a do Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura de Curitiba. Há painéis solares, ainda, no Complexo Imap e Salão de Atos, no Parque Barigui, e na Galeria das Quatro Estações, no Jardim Botânico. Em andamento há a pirâmide solar no aterro da caximba, e, em breve, devem ser licitados os trabalhos no telhado da Rodoferroviária de Curitiba.
O programa ainda conta com a Central Geradora Hidrelétrica Nicolau Klüppel, na queda d’água do Parque Barigui.
“Com todas essas plantas em funcionamento, teremos 60% dos próprios municipais abastecidos com energia renovável e produzida pelo município”, destaca a secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza do Carmo Oliveira Dias.
O presidente da URBS (Urbanização de Curitiba), Ogeny Pedro Maia Neto ressalta “Considerando que o futuro do transporte deve ser movido a eletricidade, nada mais interessante que os terminais de ônibus sejam fontes de energia limpa”.
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