Imagem: Sebrae
As novas restrições contra a Coivd-19 na China impactam o setor de energia solar fotovoltaica, não só no país asiático, mas em um cenário mundial. Fabricantes têm mais dificuldade em acesso às matérias-primas, além da influência negativa na distribuição de produtos que fazem parte dos sistemas de energia.
Segundo análise divulgada pela PV InfoLink Consulting (empresa de pesquisa e consultoria que fornece inteligência de mercado, análise de dados e insights sobre energia renovável) no último dia 20 de abril, preços de silício policristalino, wafers e células fotovoltaicas têm subido. Isso impacta tanto na produção dessas soluções presentes em sistemas fotovoltaicos, como também na compra, e distribuição, seja para vendas imediatas ou para estoque.
Assim, situações como produção limitada e dificuldade nas entregas são situações enfrentadas nos últimos dias. O transporte destas cargas acaba sendo prejudicado em regiões importantes da China, como Xangai, principal centro financeiro no local, que possui o porto mais movimentado do mundo.
Segundo o PV InfoLink, as células e módulos tipo Ｎ ainda não tem mudanças evidentes, pois o mercado ainda não viu muitas cotações de preços para produtos do tipo n.
No Brasil a preocupação também é notável, já que para as 1.842 empresas ouvidas pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), as dificuldades na logística de transporte já afetam 13,8%, aumento de 2% em relação ao trimestre anterior, sendo o 3° seguido de alta. Dessas mais de 1800 empresas, quase 59% destacam a falta, ou alto custo da matéria-prima.
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