O Brasil está alcançando novos marcos em sua matriz elétrica, impulsionados por um notável avanço nas usinas fotovoltaicas e eólicas. Dados recentes fornecidos pelo portal do governo federal brasileiro revelaram uma expansão impressionante de 7 Gigawatts (GW) na capacidade instalada da matriz elétrica entre janeiro e agosto de 2023. O destaque vai para as fontes renováveis, com 6,2 GW provenientes da energia solar e eólica, representando uma parcela expressiva desse crescimento.
Em um ano marcado por mudanças positivas na geração de energia, 2023 se destaca como o período com o maior aumento na produção de energia solar na história do país, com um acréscimo de 3 GW à matriz energética brasileira. Os ventos também sopraram a favor da energia limpa, contribuindo com 3,2 GW adicionais ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Esses números reforçam a posição do Brasil como referência internacional em energia sustentável.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a conquista do Brasil e sua capacidade de liderar a transição energética global: “O Brasil tem mais de 80% da matriz energética limpa e renovável. Vamos continuar investindo em fontes de energia sustentáveis, para exercer esse protagonismo e mostrar para o mundo o que somos capazes”, afirma Silveira.
Um dos marcos mais notáveis deste período é o aumento recorde na capacidade de geração solar centralizada entre janeiro e setembro de 2023. Comparado com o ano anterior, em que apenas 2,5 GW foram adicionados durante todo o ano, o crescimento de 3 GW em apenas nove meses é impressionante. Vale ressaltar que esses números ainda não incluem a micro e minigeração distribuída, que compreende as placas solares instaladas em residências, comércios e pequenas plantas diretamente conectadas à rede das distribuidoras de distribuição.
Do total de capacidade adicionada em 2023, 89,9% provêm das fontes eólicas (46%) e fotovoltaicas (43,9%). A meta de expansão para o setor elétrico é de 10,3 GW até o final do ano, evidenciando o comprometimento do Brasil com a energia limpa.
Olhando especificamente para a geração fotovoltaica centralizada, grandes parques solares já abrigam 18 mil placas solares em território nacional, capazes de produzir uma potência de 10,3 Gigawatts. Além da energia solar e eólica, o Brasil possui um potencial hidráulico extenso, com 1.351 usinas hidrelétricas representando 56,17% da capacidade total, gerando uma potência de 109,8 GW. A biomassa é outra fonte significativa, contribuindo com 16,7 GW em 634 plantas.
O Brasil está comprometido em manter o ímpeto na expansão de sua capacidade de geração de energia limpa. O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destina R$ 73,1 bilhões em investimentos para projetos de geração de energia, dos quais R$ 64,8 bilhões são direcionados para fontes renováveis.
As usinas fotovoltaicas lideram esse esforço, respondendo por 8,5 Gigawatts, mais da metade da geração prevista pelo novo PAC, com um investimento estimado em R$ 41,5 bilhões. A energia eólica também receberá uma injeção de recursos, com R$ 22 bilhões destinados a 120 projetos que contribuirão com 5,2 GW ao sistema elétrico. Além disso, estão confirmadas a construção de 20 pequenas centrais hidrelétricas com um custo de R$ 1,3 bilhão.
O Brasil está determinado a continuar liderando a revolução energética global, com um compromisso sólido com fontes limpas e renováveis, consolidando seu papel como um exemplo de energia sustentável para o mundo.
FONTE: GOVERNO FEDERAL BRASILEIRO E MINISTÉRIO DE MINAS ENERGIA
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