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Os benefícios para combustíveis fósseis produzidos por países do G-20 forneceram US$ 693 bilhões em 2021, um acréscimo de 16% comparado ao ano anterior, sendo o nível mais alto registrado pelas 19 maiores economias do mundo desde 2014, segundo o relatório da BloombergNEF (BNEF).
Os dados apontam que esses incentivos ao carvão, óleo, gás e geração térmica distorcem os preços, e por consequência conduzem o uso excessivo de poluentes, resultando em investimentos em equipamentos e infraestrutura intensiva em emissões de dióxido de carbono (CO2).
Michael R. Bloomberg, Enviado Especial do Secretário-Geral da ONU para Ambição e Soluções Climáticas e fundador da Bloomberg LP e da Bloomberg Philanthropies, disse: “Os governos continuam a subsidiar combustíveis fósseis, minando as promessas que fizeram prejudicando a saúde pública e diminuindo nossa chances de evitar os piores impactos das mudanças climáticas. Precisamos acelerar drasticamente a mudança para energia limpa e longe do carvão e outros combustíveis fósseis, e este relatório destaca alguns dos passos mais importantes que os governos podem tomar."
A parcela de apoio a combustíveis fósseis ao carvão está diminuindo lentamente, de 4,1% em 2016 para 2,9% em 2021. Mas o carvão ainda atraiu um total de US$ 20 bilhões em apoio do governo em 2021.
O relatório visa aumentar a transparência e informar as prioridades políticas antes da Cúpula do G-20 na Indonésia e da conferência climática COP27 no Egito, onde grande parte da discussão se concentrará em como cumprir as diversas promessas e metas anunciadas na COP26 em Glasgow há um ano.
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