Mesmo com alguns reveses as expectativas se mantiveram para o restante de 2023, a energia solar fotovoltaica já é uma realidade em todo o mundo, conquistando espaço expressivo também no Brasil. Dados da Absolar mostram que em janeiro deste ano, a energia fotovoltaica alcançou um incrível marco, ocupando a segunda posição na matriz elétrica brasileira, ultrapassando a eólica e ficando atrás apenas da fonte hídrica, totalizando 11,2% de representação, com aproximadamente 24 GW de potência instalada.
Ainda segundo dados da associação, o setor movimentou cerca de R$ 125 bilhões de investimentos e mais de R$ 39 bilhões em arrecadação de tributos (dados até o fim de 2022). A projeção é que no segundo semestre de 2023, 10 GW de potência instalada sejam adicionados, acumulando mais de 34 GW, ou seja, um crescimento de mais de 52%.
Já a Agência Nacional de Energia Elétrica, a ANEEL, estima que as usinas solares centralizadas e também eólicas respondam por mais de 53% da ampliação prevista para 2023, isso na capacidade de geração de energia elétrica no Brasil. O crescimento de geração distribuída a partir da fonte solar fotovoltaica também segue com previsão positiva de evolução.
Mercado mais atrativo
Com projeção de crescimento de 5,6% neste ano, segundo a ANEEL, a energia solar fotovoltaica tem se mostrado ainda mais atraente para os brasileiros, com mais de 1 milhão de sistemas instalados no país. Destes, 79% são residenciais. A redução da conta de energia elétrica é um dos principais atrativos, já que após a adoção do sistema pode haver uma redução de até 90% na fatura de energia elétrica.
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