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Com o aumento de contratações em energia limpa, o número de empregos já superou os níveis anteriores à pandemia, assim como aponta o relatório do IEA que oferece a primeira referência mundial de emprego em indústrias de energia.
No mundo, mais de 65 milhões foram contratadas na área de energia, o equivalente a 2% da força de trabalho mundial.
A energia limpa tem mais da metade da participação no emprego em energia, com quase ⅔ de trabalhadores envolvidos na construção de novos projetos e na fabricação de tecnologias de energia limpa. Mais da metade destas pessoas estão na região da Ásia-Pacífico, sendo que a China sozinha responde por 30% da força de trabalho global de energia.
Em todos os cenários da AIE, o emprego de energia limpa deve crescer, superando os declínios no emprego de combustíveis fósseis. No Cenário de Emissões Zero Líquidas até 2050, 14 milhões de novos empregos de energia limpa são criados até 2030, enquanto outros 16 milhões de trabalhadores mudam para novas funções relacionadas à energia limpa. Além das contratações, o treinamento e capacitação dos trabalhadores é outro ponto a ser levado em conta pelos contratantes.
Fatih Birol, diretor executivo da IEA, destaca que os países que apostarem nas contratações no setor terão bons resultados em empregos: “Aproveitar esta oportunidade requer trabalhadores qualificados. Governos, empresas, representantes trabalhistas e educadores devem se unir para desenvolver os programas e credenciamentos necessários para cultivar essa força de trabalho e garantir que os empregos criados sejam empregos de qualidade que possam atrair uma força de trabalho diversificada”.
Cerca de 45% dos trabalhadores de energia do mundo estão em ocupações altamente qualificadas, em comparação com cerca de 25% para a economia em geral.
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