
Imagem: Prefeitura de Curitiba
A prefeitura de Curitiba-PR lançou um edital para reformar os corredores de ônibus. Entre as exigências, elas devem captar energia solar para manter iluminação e sistemas de climatização (ar condicionado) funcionando, além de informações nos pontos de parada.
Além disso, elas devem atender as necessidades de passageiros com dificuldades físicas ou necessidades especiais, e possibilitar as conexões de usuários com outros modais, como bicicletas e caronas.
A proposta é no valor de R$ 4,6 milhões e feita em parceria com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), está aberta para concorrentes estrangeiros. O vencedor será escolhido com base nos índices de desempenho e custo-benefício.
Essas ações são parte da iniciativa das autoridades de reduzir a poluição, ampliar o uso do transporte público e reduzir as viagens de carro ou moto de 47% para 7% do total até 2050.
Inicialmente, isso será usado na Rodoviária e nos Terminais Pinheirinho, Santa Cândida e Boqueirão.
O modelo do transporte coletivo de Curitiba foi inaugurado em 22 de setembro de 1974, no primeiro mandato do arquiteto e urbanista Jaime Lerner, como prefeito da cidade. Conhecido hoje como BRT (Bus Rapid Transit), o sistema é modelo mundial, sendo copiado por mais de 200 cidades ao redor do mundo segundo o IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba). Entre os principais benefícios dele estão a segurança viária e a melhoria na mobilidade urbana, já que o BRT usa corredores exclusivos para ônibus.
Um dos principais atrativos do BRT, são as estações-tubo, criadas na década de 90, nas quais o passageiro paga a passagem antes de entrar. Outro atrativo do transporte coletivo, é a integração com a região metropolitana de Curitiba.
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