Imagem: Anders Jacobsen | Unsplash
O Brasil ultrapassou a marca histórica de 14 gigawatts de potência operacional de energia solar, considerando instalações em grandes usinas, sistemas de geração própria em telhados e pequenos terrenos, número esse, que segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar), supera a potência instalada na usina de Itaipu.
A associação ressalta que a fonte solar já trouxe mais de R$ 74,6 bilhões em novos investimentos, R$ 20,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 420 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 18,0 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
O CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, destaca a importância do avanço dessa solução que auxilia na diversificação de energia elétrica, reduzindo a pressão com alternativas a partir da água e evitando mais aumentos na luz.
Ele destaca que usinas de grande porte geram eletricidade com preços até 10 vezes menores, comparado por exemplo com as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos.
A expectativa da ABSOLAR é de um crescimento acelerado do segmento em 2022, entre os pontos que justificam esse pensamento, está a Lei n° 14.300/2022, que criou o marco legal da geração própria de energia.
O presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR diz que é o melhor momento para investir, por conta do aumento previsto na luz, e que até 2045, vale as regras atuais de instalação, para os que o fizerem até 2023.
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