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Rodrigo Sandim

BRASIL É O 2º DO MUNDO EM EMPREGOS NO SOLAR FOTOVOLTAICO

Atualizado: 3 de out. de 2023


HOMEM EM CIMA DO TELHADO INSTALANDO PAINEL SOLAR
FOTO: CNI / DIVULGAÇÃO

Um novo relatório conjunto divulgado pela Agência Internacional de Energias Renováveis ​​(IRENA) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que o emprego global no setor de energias renováveis ​​atingiu uma marca impressionante de 13,7 milhões em 2022, registrando um aumento notável de um milhão de empregos em relação a 2021 e um crescimento substancial em comparação aos 7,3 milhões de empregos registrados em 2012. A décima edição do relatório anual intitulado "Energias Renováveis ​​e Empregos: Revisão Anual" é o resultado de uma colaboração contínua entre as duas agências internacionais renomadas.

O relatório oferece insights cruciais sobre o cenário global das energias renováveis, destacando que os investimentos contínuos nesse setor têm impulsionado a criação de empregos em um número crescente de países. No entanto, como observado nos anos anteriores, a maior concentração de empregos ainda se encontra na China, que detém uma fatia significativa de 41% do total de empregos no setor. Além da China, países como o Brasil, nações da União Europeia, Índia e Estados Unidos também desempenham papéis cruciais, não apenas em termos de instalações de capacidade global, mas também na fabricação de equipamentos, engenharia e serviços associados ao setor. Em 2022, a energia solar fotovoltaica continuou sendo a principal empregadora, com impressionantes 4,9 milhões de empregos, representando mais de um terço da força de trabalho total no campo das energias renováveis. A energia hidrelétrica e os biocombustíveis mantiveram números de empregos semelhantes aos de 2021, com cerca de 2,5 milhões de empregos cada, na sequência aparece as empresas de energia eólica, que registraram 1,4 milhão de empregos.

Além de destacar o crescimento do setor, o relatório sublinha a importância de expandir a educação e a formação, bem como de aumentar as oportunidades de carreira para jovens, minorias e grupos marginalizados. Alcançar uma maior equidade de gênero é igualmente crucial, uma vez que os empregos nas energias renováveis ​​continuam sendo distribuídos de forma desigual entre homens e mulheres. Atualmente, o setor de tecnologia solar apresenta um equilíbrio de gênero mais favorável em comparação com outros setores, com 40% dos empregos ocupados por mulheres.

Francesco La Camera, Diretor Geral da Irena, destacou que 2022 foi mais um ano notável para o setor de empregos em energias renováveis, apesar dos desafios. Ele enfatizou que a criação de milhões de empregos adicionais exigirá um ritmo ainda mais acelerado de investimentos em tecnologias de transição energética. O Diretor-Geral da OIT, Gilbert F. Houngbo, ressaltou que para aproveitar as oportunidades específicas para alcançar pleno emprego, produtividade, inclusão social e trabalho digno, políticas específicas devem ser planejadas e inovadoras para promover o crescimento econômico, sustentável, desenvolvimento de empresas competências e outras disciplinas ativas no mercado de trabalho.

Vários países demonstraram um interesse crescente em fortalecer as cadeias de abastecimento internacionais e criar empregos domésticos, apoiados por políticas industriais adequadas. A China tem sido bem sucedida na implementação de uma ampla gama de políticas industriais ao longo de alguns anos. Recentemente, a União Europeia, a Índia, o Japão, a África do Sul e os Estados Unidos também anunciaram iniciativas para produção nacional e contribuir para o crescimento contínuo do setor de energias renováveis ​​em escala global.■


FONTES: IRENA / OIT





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